A esses adoradores foi dado o nome Otaku (termo perjorativo no Japão, significando alguém muito viciado em algo, no caso, mangás e animes). Essa classificação é vista como uma subcategoria nerd, assim como Geeks (viciados em tecnologia), Trekkers (fãs de Star Trek), Gamers(viciados em jogos eletrônicos), entre muitas outras.
Por hora, falemos um pouco mais da cultura Otaku (no Brasil). É claro que também há divisões nesta subcategoria, mas, no geral, Otakus gostam de coisas que tenham relação com mangás (e suas versões animadas, os animes), e com a cultura japonesa em geral (incluindo comida, vestimentas e a própria linguagem).
Muitos fãs não gostam de ser chamados de otakus por causa de seu sentido perjorativo, além de serem frequentementes associados a nerds (aqueles rotulados anti-sociais, e não como os geeks bacanas que frequentam esse blog 8D) e/ou emos. Mas isso é novamente causado pela falta de informações do nosso povo. Existem diferenças gritantes entre um fã da cultura oriental e um fã de programação, por exemplo. E também existe a temida (pelo menos por mim) generalização. Até mesmo entre otakus existem subcategorias – há inúmeros tipos de histórias nos mangás e animes. Mas, quem não conhece muito do assunto, generaliza. E generalizar leva a conclusões precipitadas e, na maioria das vezes, erradas. E é exatamente neste ponto que eu queria chegar. Existem vários nerds perto de você e você não faz idéia. Por quê? Porque eles não parecem com nerds. Não agem como nerds. Não são anti-sociais e não passam o tempo todo com uma calculadora na mão. Mas ainda assim são nerds. Porque ser nerd hoje é gostar de tecnologia. É ver animes, fazer cosplay. E não mais ser um ser recluso. Ser nerd, em qualquer de suas subcategorias, mas principalmente geek e otaku, está em alta.
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